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Xadrez no mercado

  • Foto do escritor: Olívia Bulla
    Olívia Bulla
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

Mercado está confiante no alívio da guerra tarifária, sem considerar riscos e cenários

Mercado está confiante no alívio da guerra tarifária, sem considerar riscos e cenários
Mercado está confiante no alívio da guerra tarifária, sem considerar riscos e cenários

O alívio ontem do mercado financeiro foi passageiro. Os ativos de risco amanhecem na linha d’água, visando consolidar o rali da véspera à medida que a angústia tarifária diminui. Às exceções do presidente Trump à reciprocidade das tarifas se avolumam. Depois dos semicondutores e das farmacêuticas, o próximo setor deve ser o de autopeças.


Os investidores estão confiantes de que outros setores produtivos também entrem na fila e recebam o mesmo benefício. Ou seja, tudo não passou de uma farsa e a estratégia “morde-assopra” de Donald Trump não assusta mais ninguém, apesar do vaivém nas anúncios e no rumo dos negócios.  


É esse sentimento e essa expectativa que mantém o tom positivo nos mercados nesta terça-feira (15). Com isso, o Ibovespa pode tentar buscar aquele 1% que falta para voltar ao nível visto no início de abril - para alcançar o pico deste ano são cerca de mais 3%. Já o dólar segue em alta em relação ao real no mês, cotado a R$ 5,85.


Reflita, mercado


Mas a guinada dos mercados pode estar distante. Apesar das concessões tarifárias, o objetivo da Casa Branca é o mesmo: transferência das linhas de produção para os Estados Unidos, trazendo os empregos de volta ao país. Para tanto, Washington adota a linha do “conosco ou contra nós” e tem uma lista de países para acordos comerciais bilaterais.


A questão é que qualquer bloco comercial maior sem a China envolve riscos e provoca resultados ainda desconhecidos. Por mais que o país asiático seja conhecido como o “chão de fábrica” do mundo, o objetivo do governo chinês é transformá-lo em uma potência mundial até meados deste século com a oferta e o consumo de bens e serviços de valor. 


Fato é que nada disso está sendo considerado pelo mercado. Falta uma reflexão mais profunda por parte dos investidores e analistas para chegar à conclusão de que um outro mundo está por vir. A pergunta que fica é: os ativos de risco e os portfólios de investimento estão preparados para isso? 


Por exemplo, é crescente a preocupação em relação ao status do dólar. A previsão é que a moeda norte-americana perderá valor à medida que seu apelo como moeda de reserva mundial diminui. Afinal, quais são as consequências globais de não haver uma moeda de reserva, principalmente para países (e empresas) que têm dívidas em dólar para pagar?

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