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O Mercado e a Coisa Linda

  • Foto do escritor: Olívia Bulla
    Olívia Bulla
  • há 14 horas
  • 2 min de leitura
Trump diz que as tarifas comerciais são uma coisa muito linda para os EUA. Já para os mercados....
Trump diz que as tarifas comerciais são uma coisa muito linda para os EUA. Já para os mercados....

O mercado financeiro deve ter mais um dia de mergulho dos ativos de risco. Desde a Ásia, quando a segunda-feira amanheceu ainda na noite de domingo no Ocidente, as perdas são aceleradas, diante da reação dos investidores às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos contra vários países.  


A Bolsa de Tóquio abriu em queda de 8,5%, acionando o ‘circuit breaker’ e levando outras bolsas da região. Seul suspendeu o pregão temporariamente e Hong Kong voltou do feriado com o maior tombo desde 1997. Pouco antes, o presidente Donald Trump dizia, em sua rede social, que as tarifas são uma “coisa muito linda” - para os Estados Unidos da América.


Não se pode dizer o mesmo em relação aos mercados. Em Nova York, os futuros dos índices das bolsas têm forte queda nesta manhã, entre 3,5% e 4%, sinalizando uma ampliação das perdas na semana passada, quando o S&P caiu 9%. Foi a maior queda semanal desde o início da pandemia do novo coronavírus. 


A Bela e a Fera


Mas Trump segue não se preocupando com o tombo dos mercados globais e afirmou que não derrubou os ativos intencionalmente. Segundo ele, os EUA ficaram muito mais forte com as “tarifas recíprocas” anunciadas no “Dia da Libertação” e serão um país como nenhum outro. “O resultado final será histórico”. Trump passou o fim de semana na Flórida jogando golfe e nem viu os protestos de milhares em cidades dos EUA contra seu governo. 


Mais uma vez, então, o dia já está dado para os mercados e o decorrer das próximas horas, com a abertura do pregão local, já é esperado. Ainda vai levar um tempo para as bolsas, moedas e bônus se recomporem, emplacando algum fundamento no movimento. A falta de previsão é o pior cenário para a tomada de decisões de investimentos. Daí, então, a sangria que se vê nas telas (e alguns sentem no bolso).  


Com isso, o calendário econômico, que traz dados de inflação no Brasil, nos EUA e na China ao longo da semana, tende a ficar em segundo plano. O que importa agora são as perspectivas e não o que já passou. Nem mesmo os indicadores sobre a atividade doméstica devem ter relevância, pois ainda não se sabe o impacto das tarifas na economia global. Com os riscos de recessão ainda latentes, os mercados seguem em modo pânico.


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