Mercados têm semana mais curta
Feriado nacional no meio da semana encurta dias de negócios nos mercados
Dose diária: 🚨 Os mercados globais começam a segunda-feira (13) sem uma direção única, o que deve reduzir o ritmo dos negócios locais, que já terão uma pausa no meio desta semana. Aliás, a temporada de feriados está para começar.
🤔 O auge é esperado para a próxima semana. Até lá, os investidores esperam ter maior clareza sobre o cenário de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
📈 Os dados econômicos dos próximos dias tendem a calibrar essas apostas, assim como a definição da nova meta fiscal de 2024, que pode ser anunciada em breve. Enquanto aguardam, os mercados devem seguir atentos aos sinais.
Os mercados globais começam a segunda-feira (13) sem uma direção única, o que deve reduzir o ritmo dos negócios locais, que já terão uma pausa no meio desta semana. Aliás, a temporada de feriados está para começar. O auge é esperado para a próxima semana.
No entanto, haverá pregão por aqui na segunda-feira (20), mas isso não deve impedir uma sessão esvaziada já na tarde de sexta-feira (17). Em Nova York, a pausa será devido ao Thanksgiving, celebrado na terceira quinta-feira de novembro.
Até lá, os investidores esperam ter maior clareza sobre o cenário de juros no Brasil e nos Estados Unidos. A dúvida é saber se o ciclo de aperto pelo Federal Reserve chegou ao fim e até quando os cortes na taxa Selic continuarão sendo a doses de 0,50 ponto porcentual.
Os dados econômicos dos próximos dias tendem a calibrar essas apostas (leia mais abaixo), assim como a definição da nova meta fiscal de 2024, que pode ser anunciada em breve.
Petróleo cai, minério sobe
Enquanto aguardam, os mercados devem seguir atentos aos sinais. O barril do petróleo tipo WTI, por exemplo, já é cotado abaixo da marca de US$ 77, em meio aos receios de menor procura e sem interrupções na oferta por causa do conflito causado pelo Hamas.
Por sua vez, o minério de ferro segue renovando os níveis mais altos em dois anos no mercado futuro chinês em Dalian, cotado acima de 960 yuans (US$ 130), diante das expectativas de retomada do setor imobiliário chinês e condições de oferta mais apertadas.
Portanto, a sinalização vinda das principais commodities industriais é díspar, o que realça a incerteza dos investidores quanto aos rumos da economia global. Na dúvida, preferem adotar a cautela, porém sem disfarçar certo otimismo quanto a um eventual rali de Natal.
Mercados têm semana mais cheia
O feriado nacional no meio da semana encurta os dias de negócios nos mercados domésticos. Mas nem por isso a agenda econômica perde força. Na véspera da pausa local, na quarta-feira (15), saem dados de atividade no Brasil e na China, além da inflação ao consumidor nos EUA.
Embora a reação ao CPI norte-americano e ao desempenho do setor de serviços no Brasil ainda fique para o pregão da terça-feira (14), os números sobre a indústria e o varejo chineses, na noite do mesmo dia, vão acabar ficando em segundo plano. Assim como as vendas no comércio e os preços ao produtor (PPI) nos EUA, que saem na quarta.
Já na quinta-feira (16), tem a produção industrial americana e o IBC-Br, que encerra a série de dados do terceiro trimestre, dando pistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no período.
Por sua vez, a safra de balanços entra na reta final e ainda traz os resultados do Magazine Luiza (MGLU3) e dos frigoríficos JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3), hoje após o fechamento. O da Americanas (AMER3) ficou para depois…
💊 Pílulas do Dia
Dividendos x Investimentos: Petrobras paga altos dividendos aos acionistas, mas plano de negócios coloca futuro em xeque. Entenda.
Negócio da China: Empresas brasileiras participam de feira do outro lado do mundo, em busca do mercado consumidor chinês. Saiba mais.
Só mais uns dias?: Americanas (AMER3) adia republicação de balanços - de novo - e atrasa com credores. Veja a nova data.
⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h50:
EUA/Futuros: Dow Jones -0,05%; S&P 500 -0,23% e Nasdaq -0,29%;
NY: Ibovespa em dólar (EWZ) ainda sem negociação no pré-mercado. nos ADRs, Vale +0,69% e o da Petrobras +0,92%;
Europa: Stoxx 600 +0,68%; Frankfurt +0,31%; Paris +0,49%; Londres +0,67%;
Ásia/Fechamento: Tóquio +0,05%; Hong Kong +1,30%; Xangai +0,25%;
Câmbio: DXY -0,08%, 105.78 pontos; euro +0,12%, a US$ 1,0699; libra +0,22%, a US$ 1,2254; dólar +0,13% ante o iene, a 151,73 ienes;
Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,634%, de 4,645% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 5,067%, de 5,058% mesma comparação;
Commodities: ouro +0,19%, a US$ 1.941,40 a onça na Comex; petróleo WTI -0,16%, a US$ 76,92 o barril; Brent +0,10%, a US$ 81,50 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (janeiro/24) fechou em +1,32% em Dalian (China), a 963 yuans após ajustes (US$ 131,91).