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Mercados começam ‘Super Semana’ de BCs

Bancos Centrais dos EUA, Brasil, Reino Unido e Japão decidem juros, guiando mercados

Bancos Centrais dos EUA, Brasil, Reino Unido e Japão decidem juros, guiando mercados
Bancos Centrais dos EUA, Brasil, Reino Unido e Japão decidem juros, guiando mercados

A terceira semana de setembro é especial para os mercados financeiros. Em várias partes do mundo, os bancos centrais reúnem-se para decidir sobre suas respectivas taxas de juros, dando continuidade à temporada aberta pelo BC europeu (BCE) na última quinta-feira (14).


O destaque, sem dúvida, fica com a “Super Quarta” (20). É como ficou conhecido o dia em que o Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciam suas decisões em um intervalo de poucas horas. Tal “coincidência” já ocorreu três vezes neste ano e ainda irá se repetir mais duas vezes até dezembro.


Mas as semelhanças param por aí. Enquanto o Fed deve optar pela pausa no aperto agora, mas sem descartar um eventual novo aumento, o Copom deve manter o ritmo de corte da Selic, sinalizando uma possível aceleração do alívio na taxa em breve. Ou seja, em ambos os casos, a porta irá permanecer aberta para os próximos passos.


Com isso, é o tom da comunicação dos BCs que irá guiar os ativos de risco. Os investidores estarão em busca de pistas no comunicado do Copom que acompanhará o anúncio e na fala do presidente do Fed, Jerome Powell, em entrevista coletiva à imprensa, logo após a decisão.


Mercados pisam em ovos

Mercados devem operar em modo cautela até Super Quarta
Mercados devem operar em modo cautela até Super Quarta

Até lá, os mercados devem operar em modo cautela, ora escorregando e ora seguindo em frente. Porém, sem forças para firmar uma direção única. Aliás, esse movimento já é observado na manhã desta segunda-feira (18), em meio ao menor apetite por risco, à medida que a escalada do petróleo mantém a luta dos BCs contra a inflação.


Com isso, duas teses aparentemente conflitantes perturbam os investidores. De um lado, a expectativa de menos juros pela frente favorece as ações, o que inclui o Ibovespa. De outro, o nível ainda elevado das taxas e o receio de acúmulo de pressão inflacionária instigam a busca por proteção - no dólar, por exemplo.


A ver, então, se os bancos centrais são capazes de decifrar este enigma, definindo um rumo para os ativos. Vale lembrar que na quinta-feira (21) ainda tem as decisões do BCs inglês (BoE) e japonês (BoJ). Portanto, ao que tudo indica a semana será turbulenta, com o episódio final da série ainda para ser continuado.


Pílulas do Dia 💊

Não era amor…: Derrocada de fundos imobiliários ou da ação na bolsa é oportunidade de compra ou cilada? Saiba mais.

Dólar: O que esperar para a moeda dos EUA em semana de ‘Super Quarta’ de BCs. Confira.

Petróleo: Barril na máxima do ano afasta temor com China, mas pressiona Petrobras. Entenda.


Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,04%; S&P 500 +0,06% e Nasdaq +0,07%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) subia 0,74% no pré-mercado; ADRs da Vale +0,21%; ADRs da Petrobras +0,53%;

Europa: Stoxx 600 -0,66%; Frankfurt -0,64%; Paris -1,11%; Londres -0,36%;

Ásia/Fechamento: Hong Kong -1,39%; Xangai +0,26%; feriado no Japão

Câmbio: DXY -0,10%, 105.22 pontos; euro +0,14%, a US$ 1,0675; libra +0,18%, a US$ 1,2405; dólar -0,15% ante o iene, a 147,64 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,348%, de 4,331% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 5,058%, de 5,037% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,10%, a US$ 1.948,10 a onça na Comex; petróleo WTI +0,62%, a US$ 90,58 o barril; Brent +0,54%, a US$ 94,44 o barril; minério de ferro (janeiro/24) fechou em -0,52% em Dalian (China), a 868,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes (~US$ 119).


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