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Mercados acordam com o fim de setembro

Mercados ensaiam recuperação, mas devem ter perdas no mês e no trimestre

Mercados ensaiam recuperação, mas devem ter perdas no mês e no trimestre
Mercados ensaiam recuperação, mas devem ter perdas no mês e no trimestre
Dose diária: Setembro chega ao fim nesta sexta-feira (29) para os mercados globais, junto com o terceiro trimestre deste ano. Os investidores tentam manter a recuperação observada na véspera (28), mas os ativos de risco caminham para acumular perdas no mês e, talvez, no trimestre. Isso porque, quando se olha para cada período de forma separada, há um grande contraste. Ou seja, os mercados demoraram para acordar do sonho de que os bancos centrais, em especial o Federal Reserve, iriam cortar os juros em breve. Isso vale inclusive para o Comitê de Política Monetária (Copom). Diante disso, sobram dúvidas quanto à possibilidade de um rali de fim de ano.

Setembro chega ao fim nesta sexta-feira (29), aos menos para os mercados globais. De quebra, também acaba hoje o terceiro trimestre deste ano. Os investidores tentam manter a recuperação observada na véspera (28), mas os ativos de risco caminham para acumular perdas no mês e, talvez, no trimestre.


Isso porque, quando se olha para cada período de forma separada, há um grande contraste. O Ibovespa, por exemplo, emplacou uma sequência de vitórias entre abril e julho, quando alcançou o nível mais alto desde 2021, para então amargar uma série inédita de pregões negativos em agosto e chegar à última sessão deste mês no zero a zero.


De um modo geral, o trimestre de julho a setembro foi o pior para o índice MSCI de todos os países no mundo desde setembro de 2022. Ou seja, os mercados demoraram para acordar do sonho de que os bancos centrais, em especial o Federal Reserve, iriam cortar os juros em breve e tiveram de encarar a dura realidade de taxas elevadas por mais tempo.


Isso vale inclusive para o Comitê de Política Monetária (Copom), que já deixou claro que a queda na Selic será mantida ao ritmo de 0,50 ponto porcentual (pp) e cairá até onde houver espaço seguro, ainda que seja em terreno contracionista. Afinal, o aumento nos preços do petróleo alimenta temores sobre a inflação e o crescimento econômico.


O mesmo se pode dizer em relação ao dólar. A moeda norte-americana acompanha o salto no rendimento (yield) das Treasuries e se fortalece frente aos rivais, com o custo dos empréstimos nos Estados Unidos voltando aos níveis da crise de 2008. O real, obviamente, não escapa ileso (leia mais nas Pílulas do Dia).

Mercados em dúvida sobre rali de fim de ano
Mercados em dúvida sobre rali de fim de ano

Diante disso, sobram dúvidas quanto à possibilidade de um rali de fim de ano. Afinal, o desempenho recente das ações e moedas não têm sido nada encorajadores, dando sinais de que os mercados demoraram para acreditar na narrativa de juros mais altos por um período prolongado. Por isso, os movimentos bruscos de ontem vieram para ficar.


Pílulas do Dia 💊

Dólar nas alturas: Os motivos que levaram o dólar a disparar no exterior e até onde pode chegar frente ao real. Entenda.

Marco temporal: Embate entre Congresso e STF sobre terras indígenas deixa agronegócio em modo observação. Saiba mais.

Alckmin não assume: Lula passa hoje por cirurgia no quadril devido à artrose avançada; mas Alckmin não assume a Presidência. Leia mais.


Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h25:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,51%; S&P 500 +0,53% e Nasdaq +0,75%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +1,51% no pré-mercado; ADRs da Petrobras +1,21%; ADRs da Vale +0,91%

Europa: Stoxx 600 +1,04%; Frankfurt +0,87%; Paris +0,81%; Londres +0,83%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,05%; Hong Kong +2,51%; Xangai fechada por uma semana devido a um feriado na China;

Câmbio: DXY -0,51%, 105.68 pontos; euro +0,40%, a US$ 1,0610; libra +0,50%, a US$ 1,2266; dólar -0,14% ante o iene, a 149,10 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,541%, de 4,578% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 5,038%, de 5,063% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,58%, a US$ 1.889,50 a onça na Comex; petróleo WTI +1,07%, a US$ 92,69 o barril; Brent +0,61%, a US$ 93,66 o barril; Dalian sem pregão por uma semana devido a um feriado na China.

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