top of page

Mercado precisa ouvir os especialistas

Cresce percepção de que pessimismo sem precedentes no mercado é exagerado

 imagem de uma pessoa de perfil prestando atenção e com a mão sobre o ouvido tendo simbolos do mercado financeiro ao fundo
Cresce percepção de que pessimismo sem precedentes no mercado é exagerado
🧪 Dose diária:
🚨 O mercado minimizou a importância da decisão unânime do Copom e deu mais peso às palavras proferidas pelo presidente Lula. 
💸 Mas é crescente a percepção de que o pessimismo sem precedentes dos investidores é exagerado. Em outras palavras, a bolsa brasileira está barata e o real, subvalorizado. 
⏰ Portanto, não sou eu quem está dizendo. Agora, então, que o Copom fez o que o mercado queria é hora de ajustar a exposição aos ativos de risco.
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta sexta-feira (21):

O mercado doméstico minimizou ontem a importância da decisão unânime do Copom na quarta-feira e deu mais peso às novas palavras proferidas pelo presidente Lula. Como resultado, o Ibovespa apagou boa parte da alta e encerrou o dia com ligeiro ganho, ao passo que o dólar inverteu a direção e foi além de R$ 5,45, no maior nível em dois anos.  


Mas é crescente a percepção entre especialistas de que o pessimismo sem precedentes dos investidores é exagerado e de que há um enorme desempenho inferior dos ativos do Brasil. Em outras palavras, a bolsa brasileira está barata e o real, subvalorizado. Isso significa que o período de vacas magras por aqui já deu!

“Dado o quão fraco é o sentimento do mercado e o quão barato o Brasil está, há espaço para melhoras adicionais a partir deste ponto”
Sandro Sobral , diretor-geral de mercados Brasil do Santander

LEIA MAIS: Todo mundo em pânico - menos ele: Quem é o economista que vê exagero na queda da bolsa e na disparada do dólar; e por que. Saiba aqui


Portanto, não sou eu quem está dizendo. Mas é nítido que a maioria - senão todas - as más notícias, em especial àquelas vindas de Brasília, já estão embutidas no preço dos ativos locais. Agora, então, que o Copom fez o que o mercado queria - e fez isso em grande estilo - é hora de ajustar as posições. 


Vou deixar isso aqui…


Porém, muitos ainda querem ver “sangue extra” para justificar a decisão de sair do risco. Aos olhos de especialistas, esta é uma justificativa puramente psicológica (leia-se irracional) para a decisão de não se expor a ativos mais arriscados e buscar refúgio na renda fixa. Ou seja, não uma decisão lógica (e racional).


“Mais uma vez – como aconteceu em janeiro de 2023 – o sentimento primitivo sobre o Brasil está de volta à mente dos locais. Em outras palavras, o velho sentimento ideológico está impulsionando os investidores, e receio que voltem a errar”
Sandro Sobral, diretor-geral de mercados Brasil do Santander

Com os investidores - locais, principalmente - mais uma vez tendenciosos e torcendo por uma nova rodada de piora dos mercados domésticos é difícil cravar que o fundo do poço foi alcançado. Talvez ele seja falso e tenha ainda um alçapão, abrindo espaço para uma queda sem fim dos ativos locais. 


Mas também é difícil dizer que essa deterioração acontecerá. Diante da incomum combinação de dados econômicos bons no Brasil, tanto sobre inflação quanto sobre atividade, e as condições externas favoráveis, é mais factível a chance de uma nova rodada de alocação, especialmente se os mercados globais continuarem ajudando. 


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h40:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,08%; S&P 500 -0,13% e Nasdaq -0,12%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -0,11% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,09% e Petrobras +0,29%;

Europa: índice Stoxx 600 -0,62%; Frankfurt -0,49%; Paris -0,43% e Londres -0,75%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,09%; Hong Kong -1,67% e Xangai -0,24%;

Câmbio: DXY +0,15%, aos 105.75 pontos; euro -0,05%, a US$ 1,0697; libra -0,05%, a US$ 1,2653; dólar -0,05% ante o iene, a 158,86 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,236%, de 4,264% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,719%, de 4,750% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,35%, a US$ 2.377,30 a onça na Comex; petróleo WTI -0,04%, a US$ 81,21 o barril; Brent -0,02%, a US$ 85,63 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou em -0,55% em Dalian (China), a 821 yuans a tonelada métrica (US$ 114,66) após ajustes.




Posts Destacados
bottom of page