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Mercado precisa de apoio

Mercado espera calmaria após tempestade, mas nem benção papal deve trazer bonança


Mercado espera calmaria depois da tempestade da semana

🧪 Dose diária:
🚨 O mercado chega ao fim desta semana - e, de quebra, à metade do mês - precisando de apoio. Afinal, a realidade é bem diferente do imaginado até pouco tempo atrás. 
🌊A agenda econômica menos agitada do dia pode abrir espaço para uma recuperação dos ativos de risco. Mas o sinal negativo vindo do exterior indica, no máximo, certa calmaria. 
🙌 Talvez, nem a benção papal no encontro do G7 hoje seja suficiente para trazer bonança aos mercados. Será que uma pequena oração ajudaria?
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta sexta-feira (14):

O mercado chega ao fim desta semana - e, de quebra, à metade do mês - precisando de apoio - ou suporte. Afinal, a realidade é bem diferente do imaginado até pouco tempo atrás. 


Na terça-feira (11), o IPCA pavimentou as apostas de fim do ciclo de cortes na taxa Selic. No dia seguinte, foi a vez do Federal Reserve afirmar que haverá uma única queda nos juros dos Estados Unidos neste ano. Ontem (13), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) falou em revisão “ampla, geral e irrestrita” no gasto público.


Hoje (14), ele volta a se reunir com banqueiros, em meio à recente pressão do setor financeiro com a escalada da percepção de risco fiscal no Brasil, que fez disparar o dólar e os juros futuros. Nessa queda de braço, o mercado se mobiliza para evitar mais cobrança de impostos na indústria de fundos.


Também merece atenção o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), que consolida os dados da indústria, do varejo e dos serviços já divulgados pelo IBGE. Lá fora, o destaque fica com a leitura prévia de junho da confiança do consumidor americano (11h).


As sinalizações do Fed e os ruídos políticos em Brasília têm feito o Ibovespa renovar, pregão após pregão, os níveis mais baixos de 2024. Desde o início do ano, a queda acumulada da bolsa brasileira gira ao redor dos 10%.


Com mais uma sessão antes do fim de semana, a agenda econômica menos agitada do dia pode abrir espaço para certa recuperação dos ativos de risco. Mas o sinal negativo vindo do exterior nesta manhã indica que os mercados devem ter, no máximo, certa calmaria. Turbulências à frente seguem no radar.


Talvez, nem a benção papal no encontro do G7 nesta sexta-feira no sul da Itália seja suficiente para trazer bonança aos mercados depois da tempestade dos últimos dias. A dúvida é se uma pequena oração ajudaria.


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h40:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,57%; S&P 500 -0,26% e Nasdaq +0,05%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -0,07% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,35% e Petrobras -0,43%;

Europa: índice Stoxx 600 -0,35%; Frankfurt -0,64%; Paris -1,65% e Londres -0,07%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,24%; Hong Kong -0,94% e Xangai +0,12%;

Câmbio: DXY +0,45%, aos 105.67 pontos; euro -0,59%, a US$ 1,0674; libra -0,52%, a US$ 1,2696; dólar +0,17% ante o iene, a 157,29 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,216%, de 4,249% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,685%, de 4,705% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,62%, a US$ 2.332,30 a onça na Comex; petróleo WTI -0,12%, a US$ 78,53 o barril; Brent -0,03%, a US$ 82,70 barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou em +1,85% em Dalian (China), a 826,50 yuans a tonelada métrica (US$ 115,44) após ajustes.



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