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Mercado começa junho sem cortes nos juros

Nas contas do mercado, Fed já deveria ter cortado a taxa em duas ou até 3 vezes

Nas contas do mercado, Fed já deveria ter cortado a taxa em duas ou até 3 vezes

🧪 Dose diária:
🚨 O mês de junho já começou. Nas contas do mercado financeiro, o Fed deveria ter cortado a taxa de juros nos EUA em duas ou até três vezes. 
✂ O primeiro corte teria sido em março e o mais recente seria no próximo dia 12. Mas nada disso aconteceu nem irá acontecer. 
💸 Daí porque os mercados encerraram maio com pouca força. O Ibovespa amargou a segunda pior colocação no ranking mensal, na contramão dos ganhos em NY.    
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta segunda-feira (03):


O mês de junho já começou. Nas contas do mercado financeiro, o Federal Reserve deveria ter cortado a taxa de juros nos Estados Unidos em duas ou até três vezes antes do fim deste semestre. O primeiro corte teria sido em março e o mais recente seria no próximo dia 12. Mas nada disso aconteceu nem irá acontecer. 


A dúvida, agora, é se haverá queda dos juros americanos em setembro. Os números dentro do esperado do índice de preços preferido do Fed, conhecidos na última sexta-feira (31), mantiveram as apostas divididas, com cerca de 50% de chance de manutenção e de queda de 0,25 ponto, cada, ao final do terceiro trimestre. 


A exceção ficou para o núcleo do PCE, que mostrou uma desaceleração lenta no dado mensal, assim como os gastos com consumo, que foram menores. Trata-se de algo bem diferente das “várias leituras positivas” de inflação que o Fed espera ver para, então, iniciar o ciclo de cortes. Daí porque os mercados encerraram maio com pouca força.


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Quem brilhou no mês passado foi o Bitcoin, com alta de quase 15%, recuperando-se totalmente do tombo em abril, quando registrou o maior recuo percentual desde novembro de 2022. O Ibovespa, por sua vez, amargou a segunda pior colocação no ranking mensal de aplicações, na contramão dos ganhos dos índices acionários em Nova York.    


Ainda assim, a esperança de que o entusiasmo com a Inteligência Artificial (AI) iria se espalhar por vários setores, estimulando as ações tal qual aconteceu em março, foi frustrada. Para se ter uma ideia, a Nvidia acumulou alta de 23,5% em maio e foi a grande responsável pela valorização de 6,9% e de 4,8% do Nasdaq e S&P 500 no período. 


Mercado mira agenda


Com a perspectiva de juros mais altos por mais tempo na mente, os investidores recebem nesta semana dados sobre a atividade nos setores industrial e de serviços nos EUA, além de atualizações sobre o mercado de trabalho. O relatório oficial de emprego (payroll), na sexta-feira (7), está em primeiro plano.


Indicadores de atividade na China e na Europa também serão conhecidos. No Brasil, o destaque fica para os números do PIB do primeiro trimestre, amanhã (4). No dia seguinte, tem a produção industrial de abril. Na quinta-feira (6), o Banco Central Europeu (BCE) pode largar na frente do Fed dando início à tão esperada corrida de cortes nos juros.


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h40:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,08%; S&P 500 +0,14% e Nasdaq +0,38%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) estável no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,08% e Petrobras +0,51%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,38%; Frankfurt +0,74%; Paris +0,28% e Londres +0,22%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +1,13%; Hong Kong +1,79%; Xangai -0,27%;

Câmbio: DXY +0,06%, aos 104.73 pontos; euro -0,06%, a US$ 1,0842; libra -0,27%, a US$ 1,2706; dólar -0,10% ante o iene, a 157,11 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,484%, de 4,502% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,879%, de 4,881% na mesma comparação;

Commodities: ouro -0,03%, a US$ 2.345,10 a onça na Comex; petróleo WTI +0,10%, a US$ 77,07 o barril; Brent +0,21%, a US$ 81,28 barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou em -1,67% em Dalian (China), a 852,00 yuans após ajustes (US$ 118,99). 



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