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Mercado segue ao sabor do exterior

Ibovespa teve sessão “arroz com feijão” na véspera em meio à falta de apetite por risco


Ibovespa teve sessão “arroz com feijão” na véspera em meio à falta de apetite por risco
Ibovespa teve sessão “arroz com feijão” na véspera em meio à falta de apetite por risco

🧪 Dose diária: 
🚨 Há quem prefira acreditar que quando o Ibovespa sobe é influência externa, mas quando cai são riscos internos. Então, ontem, a bolsa brasileira recebeu uma “ajudinha” de Nova York.
🍚 Foi uma sessão “arroz com feijão”, ao sabor dos mercados no exterior, em meio a esperanças renovadas de que o Fed começará em breve a cortar a taxa de juros. 
💲 Assim, as atenções do dia seguem concentradas nos EUA, com o exterior ditando a dinâmica dos negócios locais, mais uma vez.  
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta sexta-feira (16):

Há quem prefira acreditar que quando o Ibovespa sobe é influência externa, mas quando cai são riscos internos - fiscais, principalmente. De fato, ontem, a bolsa brasileira recebeu uma “ajudinha” das bolsas de Nova York e acabou fechando em alta, em uma sessão “arroz com feijão”, ao sabor dos mercados no exterior. 


A diferença é que enquanto aqui o índice acionário seguiu abaixo dos 130 mil pontos; lá fora o S&P 500 renovou o recorde de fechamento, acima dos 5 mil pontos. Esse desempenho da véspera impulsiona as praças europeias nesta manhã, com o índice Stoxx 600 atingindo nova máxima em anos. Na Ásia, Tóquio ficou no quase recorde e Hong Kong saltou 2,5%.


O que motivou a alta em Wall Street, embalando as ações globais, foram os dados de varejo mais fracos que o esperado nos Estados Unidos, que renovaram as esperanças de que o Federal Reserve começará em breve a cortar a taxa de juros. Aliás, segundo o Bank of America, a queda dos juros globais é o “empurrãozinho” que falta às bolsas latinas.


Ou seja, está chato, sim. Mas é o que tem e não é de hoje. Os investidores seguem em um samba de uma nota só desde o início do ano, calibrando as expectativas em relação ao momento exato em que o ciclo de alívio nos EUA terá início. Além do “quando”, as apostas também se alternam em relação ao “quanto”. 


Da série de sete quedas especuladas até recentemente, o mercado agora espera quatro - ainda assim, uma a mais do que o Fed. Por mais que dirigentes do Comitê votante reforcem a mensagem de que será preciso esperar um pouco - até julho, pelo menos - para o afrouxamento monetário, permanece a convicção de que serão cortes sucessivos. 


Diante disso, as atenções desta sexta-feira (16) seguem concentradas nos EUA. O índice de preços ao produtor norte-americano em janeiro (10h30) e a prévia deste mês do sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan (12h), devem definir o rumo do dia, com o exterior ditando a dinâmica dos negócios locais, mais uma vez.  


💊 Pílulas do Dia 

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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,11%; S&P 500 +0,20% e Nasdaq +0,59%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,73% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +1,44% e Petrobras -0,06%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,62%; Frankfurt +0,81%; Paris +0,62% e Londres +0,85%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,86%; Hong Kong +2,48%; 

Câmbio: DXY +0,08%, 104.38 pontos; euro -0,07%, a US$ 1,0765; libra -0,10%, a US$ 1,2586; dólar +0,24% ante o iene, a 150,29 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,269%, de 4,227% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,605%, de 4,578% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,12%, a US$ 2.017,20 a onça na Comex; petróleo WTI -0,98%, a US$ 77,27 o barril; Brent -1,20%, a US$ 81,87 o barril.



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