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Mercado espera payroll para defender tese

Dados de emprego nos EUA podem consolidar aposta de dois cortes nos juros neste ano


Dados de emprego nos EUA podem consolidar aposta de dois cortes nos juros neste ano

🧪 Dose diária:
🚨 O destaque do dia é o relatório de emprego nos EUA. O payroll pode consolidar a aposta de dois cortes na taxa de juros neste ano, sendo o primeiro em setembro. 
❓ Ou será que o mercado de trabalho nos EUA irá apenas sustentar a política monetária do Fed? Eis a questão.
🤔 A tese de que “torturados, os números dizem o que se quer” segue valendo. Basta ver os indicadores da balança comercial da China em maio. 
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta sexta-feira (07):

O Ibovespa derrubou ontem a tese do “nunca mais vai subir”. Talvez, a alta de 1,23% tenha sido apenas um repique, à espera da reação do mercado financeiro aos números do payroll hoje (9h30). No jargão do mercado, trata-se de um movimento semelhante à jogada no vôlei de “levantar para bater”. 


O destaque do dia é o relatório de emprego nos Estados Unidos, que pode consolidar as apostas de dois cortes na taxa de juros neste ano, sendo o primeiro em setembro. Ou será que o mercado de trabalho nos EUA irá apenas sustentar a manutenção da política monetária do Federal Reserve


Eis a questão. A previsão é de estabilidade na criação de postos de trabalho, com a abertura de 180 mil vagas em maio, ante 175 mil em abril. A taxa de desemprego deve permanecer na máxima em dois anos, ao passo que o ganho médio dos salários deve seguir no nível mais baixo de 2021. Ambos devem ter leitura de 3,9%.  


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Os dados de emprego nos EUA divulgados nesta semana animaram os investidores. O relatório Jolts mostrou que a abertura de vagas caiu à mínima em três anos, enquanto o setor privado criou o menor número de postos de trabalho desde o fim de 2023. A dúvida é se os números indicam um esfriamento do mercado ou uma situação de pleno emprego.


Portanto, a tese de que “torturados, os números dizem o que se quer” ainda está valendo. Basta ver os indicadores da balança comercial da China. O superávit em maio foi de US$ 82,6 bilhões, acima do esperado, devido à recuperação das exportações, que cresceram 7,6% em base anual. Já as importações decepcionaram ao aumentar apenas 1,8%.


Seja como for, os dados sustentam a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) chinês neste segundo trimestre. Ainda assim, o ambiente de trocas globais deve continuar tendo ventos contrários, à medida que os EUA e a União Europeia (UE) impõem tarifas sobre vários produtos estratégicos chineses. 


Ou seja, a guerra comercial está de volta e a escalada do conflito tem potencial de impacto global, em especial no setor de tecnologia. Afinal, desde que começou, em 2018, a trade war era transvestida em tech war. Desta vez, porém, o tiro pode sair pela culatra.   


💊 Pílulas do Dia 

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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h40:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,03%; S&P 500 0,00% e Nasdaq +0,11%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) estável no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,52% e Petrobras +0,33%;

Europa: índice Stoxx 600 -0,40%; Frankfurt -0,84%; Paris -0,79% e Londres -0,62%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,05%; Hong Kong -0,59%; Xangai +0,08%;

Câmbio: DXY -0,03%, aos 104.07 pontos; euro +0,06%, a US$ 1,0896; libra +0,04%, a US$ 1,2796; dólar -0,11% ante o iene, a 155,43 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,302%, de 4,292% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,746%, de 4,737% na mesma comparação;

Commodities: ouro -1,31%, a US$ 2.359,50 a onça na Comex; petróleo WTI +0,11%, a US$ 75,66 o barril; Brent +0,07%, a US$ 79,92 barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou em +0,9% em Dalian (China), a 841 yuans após ajustes (US$ 117,46). 


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