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Mercado 1 x 0 CPI

Até setembro, serão 5 divulgações da inflação nos EUA; uma já animou o mercado

Até setembro, serão 5 divulgações da inflação nos EUA; uma já animou o mercado

🧪 Dose diária:
🚨 O principal indicador de inflação nos EUA (CPI) mostrou um número abaixo do esperado. Foi o suficiente para içar as bolsas de Nova York para os níveis mais altos de todos os tempos.
📋A explicação é simples: o Fed precisa de várias leituras positivas do índice de preços para, então, mover os juros para baixo. No total, serão cinco CPI mensais até setembro. Por enquanto, está 1 x 0.
🖐Não tivesse o Ibovespa de lidar com a “mão pesada” do presidente Lula, a empolgação por aqui seria a mesma. Mas o fato é que o mercado local está se ajustando a uma taxa Selic mais alta. 
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta quinta-feira (16):

O principal indicador de inflação nos Estados Unidos (CPI) mostrou um número abaixo do esperado, em seu índice cheio no mês de abril, e dados em linha com o previsto nas demais medições. Foi o suficiente para içar as bolsas de Nova York para os níveis mais altos em todos os tempos, consolidando as apostas de que o primeiro corte dos juros pelo Federal Reserve virá em setembro.


A explicação é simples: o Fed afirma que precisa de várias leituras positivas dos índices de preços para, então, mover a taxa para baixo. No total, serão cinco divulgações mensais do CPI até o fim do próximo trimestre. Caso todas elas - ou a maioria - mostrem desaceleração da inflação, de preferência até mais que o esperado, a possibilidade de alívio monetário nos EUA depois das férias de verão deve se concretizar.


Porém, se vier alguma surpresa negativa, com números mais salgados, o apetite por risco dos investidores pode azedar. Ao menos um pouco. O humor do mercado financeiro só deve piorar de vez se houver algum repique da inflação ou reversão de tendência, com o placar ficando desfavorável para uma ação do Fed. Por enquanto, está 1 x 0.


E o mercado doméstico?


Não tivesse o Ibovespa de lidar com a “mão pesada” do presidente Lula nas principais empresas listadas, a empolgação por aqui seria a mesma. Ontem, a demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, derrubou as ações da estatal em 6%, cada, neutralizando a animação vinda do exterior. 


Ao final, a bolsa brasileira interrompeu a sequência de duas altas nesta semana e caiu 0,4%. No mês, o principal índice acionário ainda acumula ganhos de 1,7%. Já o dólar segue rondando níveis mais altos, em torno de R$ 5,15, apesar da queda acumulada de 1% em maio. 


Fato é que os negócios locais estão se ajustando a uma taxa terminal mais alta. Grandes instituições financeiras já começam a revisar para cima a previsão para a Selic ao final do ciclo de queda e projetam o juro básico ainda em dois dígitos. A dúvida, agora, é se haverá apenas mais um ou se serão dois cortes de 0,25 ponto, cravando nos 10% (ou não).


Enquanto calibram as apostas sobre os próximos passos do Fed e do Copom, o mercado recebe hoje dados sobre a atividade na indústria dos EUA, pela manhã, e na China, no fim do dia. Aliás, em algum momento os investidores se darão conta que mais importante do que farão os bancos centrais é o duelo entre Ocidente e Oriente.


💊 Pílulas do Dia 

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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,07%; S&P 500 +0,07% e Nasdaq +0,17%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -1,06% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,16% e Petrobras -0,71%;

Europa: índice Stoxx 600 -0,20%; Frankfurt -0,28%; Paris -0,58% e Londres -0,37%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +1,39%; Hong Kong +1,59%; Xangai +0,08%;

Câmbio: DXY +0,03%, aos 104.37 pontos; euro -0,12%, a US$ 1,0871; libra -0,13%, a US$ 1,2669; dólar -0,15% ante o iene, a 154,66 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,337%, de 4,344% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,745%, de 4,738% na mesma comparação;

Commodities: ouro -0,16%, a US$ 2.390,90 a onça na Comex; petróleo WTI -0,38%, a US$ 78,33 o barril; Brent -0,38%, a US$ 82,44 barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou em +1,57% em Dalian (China), a 872,50 yuans após ajustes (US$ 121,85). 


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