Façam suas apostas!
Mercado aposta que Federal Reserve começará a cortar os juros antes do previsto
Dose diária: 🚨 Os mercados globais trocaram a narrativa do “higher for longer” pela aposta do “sooner than later” em relação à taxa de juros nos Estados Unidos.
✂️ Ou seja, cada vez mais os investidores colocam suas fichas na aposta de que o Federal Reserve deve começar a reduzir os juros antes do previsto. Talvez já no primeiro trimestre.
📈 Com isso, os ativos de risco receberam ontem o impulso adicional que faltava para fechar novembro com um tom de azul forte, ampliando o rali das últimas quatro semanas. E esse movimento deve ter continuidade nesta quarta-feira (29).
Os mercados globais trocaram a narrativa do “higher for longer” pela aposta do “sooner than later” em relação à taxa de juros nos Estados Unidos. Traduzindo: enquanto a maioria das instituições, como o Bank of America, prevê um início dos cortes em junho, a curva futura projeta 80% de chance da queda acontecer um mês antes, em maio.
Porém, há quem diga que o ciclo de queda deve começar ainda mais cedo: em março. Ou seja, cada vez mais os investidores colocam suas fichas de que o Federal Reserve deve começar a reduzir os juros antes do previsto. Talvez já no primeiro trimestre de 2024. As falas de dirigentes do Fed ontem alimentaram essa aposta, que o mercado quer acreditar.
Isso porque após promover o aperto mais rápido em 40 anos, o Fed ainda não começou o processo de flexibilização, apesar de a inflação ter desacelerado e de a economia americana afastar os riscos de recessão. A segunda estimativa para os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no trimestre passado hoje (10h30) deve confirmar esses sinais encorajadores.
Os ativos de risco receberam ontem o impulso adicional que faltava para fechar novembro com um tom de azul forte, ampliando o rali das últimas quatro semanas. Esse movimento deve ter continuidade nesta quarta-feira (29). Os futuros dos índices em Nova York sobem firme nesta manhã. O petróleo também avança, ditando o ritmo do dia para o Ibovespa.
A bolsa brasileira encerrou a terça-feira (28) rondando os maiores níveis em quase dois anos e meio, subindo 0,8% em apenas dois dias e acumulando valorização de quase 12% neste mês. Portanto, salvo algum fenômeno raro, como um meteoro, o Ibovespa caminha para cravar o melhor desempenho mensal desde a pandemia - outro evento extraordinário.
A ver, então, se essa perspectiva não é apenas uma miragem. Afinal, a menos de um mês para o Natal e faltando cinco semanas para o fim de 2023, é a hora dos investidores consultarem a bola de cristal e fazerem as previsões para o ano que se aproxima. O problema é se estiver embaçada. Afinal, quem não quer um rali de Natal todo dia?
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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:
EUA/Futuros: Dow Jones +0,28%; S&P 500 +0,33% e Nasdaq +0,45%;
NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +1,52% no pré-mercado; nos ADRs, da Petrobras +0,06% e os da Vale +0,07%;
Europa: Stoxx 600 +0,50%; Frankfurt +0,96%; Paris +0,44%; Londres -0,13%;
Ásia/Fechamento: Tóquio -0,26%; Hong Kong -2,08%; Xangai -0,56%;
Câmbio: DXY +0,11%, 102.85 pontos; euro +0,20%, a US$ 1,0973; libra -0,09%, a US$ 1,2685; dólar +0,10% ante o iene, a 147,62 ienes;
Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,297%, de 4,325% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,701%, de 4,735% mesma comparação;
Commodities: ouro -0,04%, a US$ 2.039,10 a onça na Comex; petróleo WTI +0,90%, a US$ 77,10 o barril; Brent +1,21%, a US$ 82,67 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (janeiro/24) fechou em -0,36% em Dalian (China), a 956,50 yuans após ajustes (US$ 131,00).